quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Toughts

Esta noite eu fiz uma maratona Elizabeth. Assisti aos dois filmes sobre a rainha da Inglaterra no século XVI. Sem dúvida seus atos mudaram o caminho da história no mundo, mas um ponto muito pessoal me chamou a atenção. O quanto uma pessoa realmente pode mudar? Que tipo de escolhas são as corretas? Digo, existem escolhas certas?

Elizabeth era uma princesa bastarda, odiada pela irmã, sem amigos, sem aliados, sem confiança. Subiu ao trono com a morte da sua meia irmã, a rainha Maria Tudor e dentro de seu próprio reino tinha inimigos. Sem compaixão e confiança das pessoas ao seu lado, ela luta entre viver a vida pelo seu coração ou viver a vida pelo seu povo, pelo seu país. Para ganhar a confiança de seu povo, decidiu acabar com seu inimigos, mesmos os que estavam dentro de seu castelo e abandonar seu coração de lado e viver plenamente em função ao seu povo. Esse foi seu caminho para a glória, ou seria maldição?

Hoje existem poucos reinos, e mesmo assim parecem apenas terem glamour e um pouco de poder. Na nossa sociedade contemporânea tudo muda ao tempo todo. Tudo tem que ser pra ontem. Escolhas? Tem que serem aceitas com o mais rápido flash de pensamento. O quanto vivemos para nós? E quanto vivemos para a sociedade? O que fazemos para o bem de nossos “corações” que é bem visto pela sociedade? E vice-versa. As escolhas, caminhos, jornadas em que estamos o que ganhamos com elas? E o que perdemos? Quanto isto define quem somos nós?

Uma questão essencial. Os caminhos da vida são feitos por decisões e escolhas. Escolhas. Parece simples não é?! Escolhas profissionais, pessoais, religiosas, sociais, operacionais, positiva, negativa... nossa, são muitas! Nossas escolhas são conscientes e inconscientes. As conscientes são as que nos dão, podemos dizer, controle da nossa vida.

Consciente ou inconsciente as escolhas tem um significado. Este significado tem um valor hoje, mas amanhã pode ser mudado. Mais uma vez, o quanto uma pessoa realmente pode mudar? Nós estamos sempre “construindo” a nossa vida, isso não pára. Estamos sempre consumindo informações, mudando, aprendendo, nos curando.

O quanto somos a pessoa que éramos ontem? E quem somos hoje? Ainda mais, quem seremos amanhã? A liberdade tem seu preço? Mas que liberdade? Liberdade do coração ou liberdade para a sociedade?

"Quando a tempestade irrompe, cada um age conforme sua natureza.
Alguns ficam mudos de pavor. Alguns fogem. Alguns se escondem.
E alguns abrem as asas como águias e alçam vôo."

Nenhum comentário: