quinta-feira, 19 de março de 2009

Lagos - 08 de Março

Back to Portugal, no meu último mês de estágio eu resolvi viajar nas minhas folgas para lugares próximos que eu precisava conhecer no Algarve. Precisava conhecer no tipo de cidade turística com alguns lugares para visitar!

Lagos é assim, pequena, típica, histórica e um dia ensolarado! Aí está um pouco sobre a pequena cidade.

As praias ao redor de Lagos são consideradas algumas das mais belas do Algarve, como a Praia de Dona Ana, Praia do Camilo e a Meia Praia, cujo areal se estende por quatro quilômetros a Oeste de Lagos. Todavia, é na baía de Lagos que abriga a Ponta da Piedade, que é mais admirado pelos visitantes, com as suas grutas, rochas e águas maravilhosamente transparentes.

Ao norte de Lagos, a Barragem de Bravura é tranqüila e com belas vistas panorâmicas.

Como muitas cidades no sul de Portugal, Lagos também já esteve sob o domínio dos árabes, que construíram várias fortalezas, ou seja, a arquitetura da cidade ainda tem seus resquícios.

Durante o século XV, transformou-se num importante centro naval, que foi justamente na época dos Descobrimentos. A cidade também já foi a capital do Algarve entre 1576 a 1756, e foi severamente atingido pelo terremoto de 1755, daí as suas belas casas dos séculos XVIII e XIX.

Se vieres ao Algarve, não deixe de pôr no itinerário da viagem um passeio de barco em Lagos! Confiram as fotos.

Alguns comentários necessários:
- no passeio de barco, quando entramos nele, o primeiro foi o Patinho, entrou no barco pulando. Segundo, eu, entrei pulando. Terceiro, Luciana, entrou pulando mas caiu! Tinha que ser!
- fomos a uma igreja-muséu, não poderia fotografar, adivinha o que aconteceu!
- * nas fotos das rochas muitas tem formatos de alguma coisa, alguém consegue ver alguma? Diga-me!* (PS: realmente têm, digo isto pois no passeio o senhor nos fala!)

Em breve mais uma viagem em Portugal! Até já!

Os cuidados de quem vai viajar

Com o plano já traçado, o estudante que vai se aventurar no intercâmbio deve atentar para vários detalhes, como a empresa responsável pelo serviço. Ricardo Rocha, professor de finanças pessoais do Ibemec São Paulo, aconselha que o interessado verifique exatamente o que está incluso no contrato, além da reputação da escola. "Deve-se tomar cuidado, especialmente se há antecipação do pagamento: pode acontecer de a empresa não existir mais no hora da viagem", diz. "Em um mundo com grandes instituições bancárias quebrando, qualquer um pode ter problemas."

Fora do país, os intercambistas devem prestar atenção aos gastos com cartão de crédito. "As pessoas se entusiasmam e se esquecem de ver quanto estão gastando", diz Rocha. Em caso de valorização do dólar, por exemplo, o valor da fatura do cartão também pode superar as expectativas. Para fugir de eventuais surpresas, quem vai viajar pode optar por usar o conhecido traveller check (cheque de viagem) ou o cartão de débito pré-pago. Confira mais dicas no quadro a seguir.


Natalia Cuminale - Veja.com

Crise é oportunidade para intercâmbio

Crise mundial, dólar instável, desemprego em alta, crédito em baixa e o principal: insegurança sobre o que irá acontecer com a economia no futuro próximo. Esses podem ser motivos mais do que suficientes para muita gente adiar, reprogramar ou até mesmo cancelar uma viagem para o exterior a fim de realizar intercâmbio estudantil ou profissional. Porém, antes de tomar qualquer decisão a respeito, é importante ponderar sobre os reais objetivos da viagem, segundo explicam especialistas ouvidos por VEJA.com. Ricardo Rocha, professor de finanças pessoais do Ibemec São Paulo, é categórico: para manter os planos em momentos de incerteza, o projeto educacional deve ser "maior do que a crise". "Se a pessoa se planejou, tem os recursos necessários para fazer a viagem, então vá. A crise não deve cancelar esses investimentos", aconselha. Ele lembra que a experiência no exterior pode aumentar as chances de trabalho na volta.

Rocha explica que é importante ter disciplina, fazer sacrifícios e priorizar certos gastos para alcançar o objetivo. "Se sobrou dinheiro, compre dólares e guarde. É muito difícil fazer uma projeção de quanto estará a cotação da moeda no futuro, e a chance de errar é grande", diz. Para os mais disciplinados, o professor indica a abertura de um fundo cambial, sem o objetivo de especular e obter lucros, mas, sim, com a finalidade de proteção contra as oscilações do câmbio.

Até logo, Sydney - A turbulência econômica já provoca uma queda significativa na procura por intercâmbio, trabalhos em outras nações e até mesmo viagens para diversão. Segundo a Associação Brasileira de Agências de Viagem (Abav), de novembro até janeiro, a procura por viagens internacionais registrou queda entre 25 e 30%. "O turismo é sempre o primeiro a sofrer impacto de uma crise, mas também é o primeiro a sair. Viajar é uma necessidade 'psico-social'", aposta Leonel Rossi Jr., diretor de Assuntos Internacionais da Abav. "O setor registra queda porque as pessoas estão esperando um pouco para ver o que pode acontecer na economia", afirma Roberto Caldeira, diretor comercial da agência Experimento.

Edmilson Ferreira de Lima, de 21 anos, estudante de administração, é um dos que foram atingidos pelo receio sobre o futuro. Ele planeja aperfeiçoar o inglês e trabalhar em Sydney, na Austrália, mas já deixou a empolgação de lado e redobrou a cautela na programação do intercâmbio. "Estou fechando o meu orçamento, quero dar uma entrada um pouco maior para não ficar apertado pagando as parcelas por muito tempo. Fora isso, fico com o pé atrás de ir para lá e não conseguir um emprego", diz.

"25% off" - A crise traz incertezas, mas, como sempre, há o verso da moeda. Com o desaquecimento do mercado, as empresas de intercâmbio ampliam suas promoções. "Lançamos alguns pacotes para destinos alternativos, promoções na inscrição e taxa do dólar 'congelada', a 1,95 real", explica Caldeira, da Experimento. Um curso de quatro semanas de italiano em Florença, berço do Renascimento, sai agora 25% mais barato; inglês nos Estados Unidos, 20%; na Irlanda, 10%; na Inglaterra, 15%.

Já a True Experience aposta no ensino da língua inglesa na Cidade do Cabo, na África do Sul. O programa de quatro semanas lá caiu de 2.090 dólares para 1.699 dólares. O parcelamento do pagamento voltou a ser prática adotada por algumas centrais de intercâmbio. O curso de espanhol de quatro semanas oferecido pela Student Travel Bureau (STB) pode ser dividido em até 10 vezes.

Rotas alternativas - Quem está mesmo disposto a estudar fora, tem ainda outra alternativa à crise: países como Austrália, Nova Zelândia, África do Sul e Canadá. Enquanto a recente alta do dólar americano encareceu taxas, as moedas australiana e neozelandesa se mantiveram praticamente estáveis, segundo explica Caldeira, da Experimento. No fim de 2008, o dólar canadense também subiu, mas pouco, se comparado ao valor adquirido pela moeda americana.

Para aqueles que resistem em abrir mão de destinos mais tradicionais, como os Estados Unidos ou a União Europeia, ainda restam opções. De acordo com Victor Hugo Baseggio, sócio-fundador da Central de Intercâmbio (CI), estudantes que antes reservavam um mês só para passear pelos países visitados já reduziram o tempo de lazer para duas semanas. Outra opção é procurar hospedagem mais barata. "O estudante não compra mais o passe de trem, por exemplo, que era um custo adicional. E faz ajuste até na carga horária do curso", explica Baseggio. Outro exemplo: quem pretendia fazer o High School por um ano em uma escola privada na Austrália, pode mudar os planos e estudar por seis meses no Canadá. Nesse caso, o custo pode cair até 40%.

Natalia Cuminale - Veja.com

Sevilha, a Viagem - Parte 02

Dia 01 de Março

No domingo depois de tomarmos o desayuno nos arrumamos para fazer o check-out. Guardamos nossas bagagens no coche e continuamos nossa jornada pelos monumentos de Sevilha.

Próxima parada: Real Alcázar. Também Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, é um monumentos mais impressionantes da cidade. É um palácio-fortaleza, construído a pedido de Al Ramán III, no ano de 913. Nos séculos seguintes seria a residência de muitos monarcas. Hoje em dia a residência é do Rei Don Juan Carlos, quando está a visitar Sevilha.

Em 1364 Pedro I ordenou a construção de uma residência real dentro dos palácios originalmente erguidos pelos mouros. Artesãos de Granada e Toledo criaram um jóia de pátios e salões em estilo mudéjar, o Palácio Pedro I, hoje no coração do Real Alcázar. Outros monarcas também deixaram as suas marcas como Isabel I, que despachou navegadores para explorar o novo mundo e Carlos I (Carlos V, do Sacro Império Romano) construiu aposentos grandiosos, com decoração luxuosa. O Real Alcázar combina a mais variada gama de estilos e influencias arquitetônicas desde o islâmico ao neoclássico. Além das belezas interiores o que mais chama a atenção são os jardins e fontes espalhados pelo palácio.


O Jardín Inglês: estilo paisagista originado pelas Ilhas Britânicas durante o século XVIII. O especo é delimitado por muralhas e o interior existe vários tipos diferentes de árvores. O Jardín de los Poetas: estilo remanescente árabe e romano. O Jardín de La Vega Inclán: inspirado no Jardín de las Damas. É dividos por quadrados com ruelas e fontes, inspirado no estilo islâmico e renascentista. E o Jardín de La Alcubilla, este já existia desde o tempo de Carlos V.


Simplesmente é um local muito bonito e ficamos umas 3 horas, só saímos pois não estávamos todos lá dentro, Vanisa e Tiago não entraram conosco! Caso contrário, ficaríamos muito mais tempo, pois valia a pena! É um lugar que deve ser visitado se for a Sevilha, digo, Real Alcázar e mesmo ao pé da Catedral, ou seja, planeje seu tempo para visitar os dois, vale muito a pena.

Almoçamos fomos embora, decidimos passar pela cidade de Huelva, apenas para visitar um pouco. No caminho tivemos que abastecer o carro, pois na Espanha a gasolina tem um preço muito mais baixo que em Portugal, e para realizar o sonho do Pedro ele queria por gasolina no coche, pois ele só havia visto isto em filmes! =D

Já em Huelva, andamos um pouco e achamos uma praça para tirarmos fotos. E, facto, lá tinha mais pombos para a felicidade da Lu.


Saímos em direção a Faro, pois nossa jornada espanhola já havia chegado ao fim. Porém estendemos um pouco mais para não terminar no final de semana e fomos dar uma volta em Faro.


Para entender a foto de todos com a perna torta, não deixe de visitar o blog da Luciana.

Sevilha foi isto, monumentos encantadores, muitos quilômetros andados a pé, poucas horas de sono, 5 trainees, 5 câmeras fotográficas, mais de 1.100 fotos, uma gaúcha escolhida por um pombo e tenemos un coche!

Até a próxima!

segunda-feira, 16 de março de 2009

Em Braga, café 'A Brasileira' faz 102 anos e reabre reformado

O café "A Brasileira", em Braga, norte de Portugal, reabre na terça-feira depois de realizar obras de restauração e modernização, que incluíram a criação de duas novas salas no andar superior.
A gerente do estabelecimento, Elvira Pinheiro, disse que a intervenção envolveu trabalhos de pintura, reforma do mobiliário, limpeza do interior e exterior do edifício, e renovação da cozinha. "Ficou como estava, com o mesmo mobiliário, as mesmas cadeiras, mas tudo pintado de fresco e renovado, ficou mais agradável e confortável", frisou.
O café, que faz na terça-feira 102 anos, fechou em setembro de 2008 para obras, no âmbito de um acordo com a ASAE - Autoridade para a Segurança Alimentar e Econômica, que exigia a renovação da copa e da cozinha, como a substituição das madeiras por material em aço inox.
Pinheiro destacou que as duas novas salas no segundo andar do edifício - situado no centro de Braga num calçadão -, terá uma área para fumantes e um salão de chá. Na parte da noite, o espaço vai funcionar como bar para um público mais jovem.
Assim como no passado, o café quer continuar a ser um espaço de encontro e convívio de muitos bracarenses: "Abrangemos um leque de clientela bastante amplo. De manhã, reúnem-se mais pessoas idosas; à tarde, temos, entre outros, muitos professores e professoras; à noite é um público mais jovem", diz.
História
O café já passou desde sua abertura, em 1907, por quatro mãos. O fundador, Adolpho de Azevedo, um negociante portuense e vice-cônsul do Brasil em Braga, esteve à frente do estabelecimento durante 30 anos.
Em 1937, o café foi adquirido por Joaquim Queirós, que o manteve nas quatro décadas seguintes, integrando o vizinho café Sport (na parte mais baixa do café).
No Estado Novo (regime político que durou de 1933 a 1974 em Portugal e foi encerrado com a Revolução dos Cravos), foi aberto na outra esquina da rua um outro café, a "Nova Brasileira", que já fechou. Naqueles anos, "A Brasileira" era frequentada por opositores de António Salazar, e a "Nova Brasileira" era procurada por simpatizantes do regime.
Em 1997, foi passado a Joaquim Domingos Godinho, até que, em 2004, foi vendido a Armindo Pinheiro e filhos, atuais gerentes.
Quando a casa abriu eram servidos, além de café brasileiro, vinhos de boa qualidade da região.
Lusa

sexta-feira, 13 de março de 2009

Clima pode comprometer 85% da mata amazônica

A Amazônia está condenada a perder no mínimo 20% de sua fisionomia original com as mudanças climáticas. O impacto pode ser ainda pior e afetar 85% da floresta se as temperaturas subirem além de 4C, comparadas com níveis pré-industriais.


Este foi o quadro sombrio apresentado pelo Centro Hadley, instituto de meteorologia do Reino Unido, durante o Congresso Científico Internacional sobre Mudanças Climáticas, em Copenhague.



O estudo sobre a resistência de ecossistemas a um nível perigoso de mudança climática usou cerca de 700 simulações em computadores para projetar o destino de florestas e geleiras. Esses modelos traçaram cenários de emissão de gases do efeito estufa e quais seriam as consequências. A partir destes dados, os pesquisadores testaram a sensibilidade da Amazônia ao calor e à seca.

Os resultados, que serão publicados na revista 'Nature Geoscience', são pessimistas. Até 2100, uma elevação entre 1C e 2C causaria uma 'retração' da floresta de 20% a 40%, e os efeitos serão bem mais severos se as temperaturas romperem esse patamar. A pior hipótese testada é uma alta de 4C, que reduziria a Amazônia a apenas 15% do que é hoje.

Segundo Vicky Pope, coordenadora do Hadley, em um planeta mais quente, espécies do cerrado (uma savana) avançaria rumo ao Norte.

'O que descobrimos é que mesmo a mais modesta elevação de temperatura afetará a floresta severamente', disse Pope à Folha.

Projeções sobre a savanização da Amazônia já vinham sendo feitas no Brasil pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

Um estudo de 2007 alertava que aumentos de temperatura de '2C a 6C' aliados a períodos de seca mais severos transformariam até 18% da maior floresta tropical do planeta em algo similar ao cerrado.

O novo estudo do Hadley, entretanto, é o primeiro a mostrar, no longo prazo, a relação entre temperaturas específicas e as taxas de savanização.

Os cientistas ingleses também afirmam que uma recuperação da floresta após tudo isso não ocorreria em menos de cem anos. Alguma perda haverá, pois a temperatura global não está longe de alcançar uma elevação 1C em relação a níveis do século 19.

Segundo Pope, a melhor chance de evitar efeitos significativos na Amazônia é limitar a subida da temperatura a no máximo 2C. Para tanto, as emissões de gases-estufa precisariam atingir um pico em 2015 e a partir daí caírem 3% ao ano. Ainda assim, a probabilidade de o aquecimento efetivamente se estabilizar é de 50%.

Folha Online

quarta-feira, 11 de março de 2009

Será? Quer horror...

(...)"Lula deixou a escola e trabalhou como operário, perdendo um dedo em um acidente de trabalho. Sua trajetória dá a ele uma enorme reserva de boa vontade em uma região onde há um enorme racha entre ricos e pobres", diz o Wall Street Journal. (...)

Poderia comentar, mas prefiro deixar para quem realmente sabe o que irei dizer! Ponto.

terça-feira, 10 de março de 2009

Espanha e Brasil são destinos preferenciais do turista luso

Os portugueses preferem os destinos Espanha, Brasil e França para as suas viagens e 28,3% considera que a hotelaria nacional tem "boa qualidade de serviço e de atendimento", conclui um estudo do TTT Tourism Monitor.
A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) vai apresentar na quinta-feira os resultados do estudo TTT (Tourism Think Tank) "Viagens dos Portugueses em 2009", realizado em parceria com a MultiDados, e que antecipa as intenções de compra de viagens pelos portugueses este ano.
Uma informação da AHP cita que este estudo é "uma importante ferramenta não só para hoteleiros, mas também para agentes de viagens, operadores turísticos e sector dos transportes de passageiros".
Algumas das conclusões do relatório final apontam Espanha como destino internacional preferido pelos portugueses para as suas viagens, com 8,56% na primeira escolha, seguindo-se Brasil e França com 7,94% e 4,94%, respectivamente.
Outra parte do estudo aborda a opinião dos portugueses sobre a hotelaria nacional concluído que os questionados defendem a "boa qualidade de serviços e atendimento" (28,26%), seguindo-se a "simpatia", "amabilidade", "agradável e atenciosa" com 12,79%, cita a AHP.
O estudo identifica ainda algumas razões para que a compra de férias seja feita através das agências de viagens tradicionais, entre as quais está "o conhecimento de quem vende [que] transmite segurança a 13,6% dos pesquisados".

Lusa

segunda-feira, 9 de março de 2009

Sevilha, a Viagem - Parte 01

Dia 27 de Fevereiro

A nossa tão programada viagem a Sevilha estava para começar! Infelizmente naquele dia eu teria que sair tarde do trabalho, pois dois dias antes alteraram meu horário e isto nos “atrasou” um pouco! Até porque na Espanha é uma hora a mais que em Portugal! Anyway... Alugamos um coche para a viagem, durante todo o tempo na condução ficou o Tiago (AIESEC Goiânia). Fomos para Faro para pegar a Luciana (AIESEC Porto Alegre) para seguirmos para Sevilha.


Ao chegar a Sevilha é claro que todos estávamos encantados com a nova cidade e o óbvio aconteceu, os perdemos. Facto. Eu não gosto e não consigo me localizar com mapas de estradas, sempre me perco e faço uma confusão, por isso, Vanisa (AIESEC Santa Maria) ficou encarregada, até porque também estava na frente, mas foi um pouco de caos – por isto foi divertido. Nos perdemos também porque já havíamos sido avisados que a sinalização em Sevilha é muito ruim. Facto. Placas com nomes de ruas são muito escondidas e se passarmos da entrada onde queríamos, prepare-se para dar uma pequena-grande volta! Depois de várias voltas conseguimos chegar ao albergue, fiquei assustado quando o vi, do lado de fora se via uma luz vermelha, bem estilo bordel, logo pensei, pelamordedeus, onde eu vim parar! Entretanto, ao entrar no albergue fiquei aliviado, é muito bonito e arrumado, e a luz vermelha era do bar, que por sinal era muito giro confortável! No check-in já foi aquela boa confusão, o espanhol. Eu percebia, mas não percebia! Pedro (AIESEC Recife) era o que mais sabia espanhol então ficou como nosso porta-voz por muitas vezes na viagem, e é óbvio que teve mico com isso – mais para frente! Fomos para o quarto, guardamos nossas coisas e fomos para as pequenas ruas de Sevilha aproveitar a noite!

Dia 28 de Fevereiro

Acordamos e fomos tomar o desayuno para começarmos a nossa jornada de monumentos históricos e lugares famosos!


Um pouco sobre Sevilha. “Quien no há visto Sevilla no há visto maravilla” diz um antigo ditado popular. A cidade tem a classe cosmopolita das grandes cidades européias, a alma moura em coração espanhol. Durante a ocupação dos árabes, floresceu como metrópole e desbancou Córdoba como o principal posto avançado do Império Mouro na Península Ibérica. Depois, já no período cristão, tornou-se centro de comércio com as Índias. Foi do porto de Sevilha que partiram as caravelas de Colombo. E hoje é considerada também a capital do flamenco e por isto é a mais aberta e festeira do país!

Nossa caminhada matinal pela cidade havia começado e a beleza das ruas, com suas arquiteturas – mistura do novo com o antigo - encantava-me. Porém a escolha pelo novo logo foi feita, e mesmo depois de um desayuno com muito pão, e uma tentativa frustrada do Pedro de fazer uma panqueca (que não descolou da panela) fomos ao Starbucks, tomar algo mais!

Caminhando pelas praças já víamos muitas pombas na Plaza Nueva, como a Lu as adora sempre fomos muito simpáticos com elas!

Fomos em direção a Catedral e La Giralda. A Catedral, estilo gótico, foi construída entre 1401 e 1507 no lugar antes ocupado por uma mesquita, herança da ocupação moura. A antiga mesquita foi construída no final do século XII. A Catedral abriga diversas e belas obras de arte, como o retábulo do alto-mor com 44 painéis dourados em relevo, entalhados por escultores espanhóis e flamencos entre 1482 e 1564.

A torre La Giralda tem esta forma atual desde 1568. No alto da torre há uma estátua de bronze que representa a Fé. O cata-vento – giraldillo – deu o nome torre. Ambos monumentos, a Catedral e La Giralda, foram tombada como Patrimônio Histórico pela UNESCO em 1987.

Em seguida tomamos a direção para a Plaza de España. Foi construída por Aníbal González para ser apresentado a “Exposicíon Iberoamerican de Sevilla” em 1929. A praça tem uma forma semicircular – de 200 metros de diâmetro – que simboliza um abraço da Espanha e suas antigas colônias e está no caminho do rio Guadalquivir, como indicação para a América. Sua decoração básica é de principalmente de azulejos pintados a mão, mármore e cerâmica dando um toque renascentista e barroco a suas torres, é um dos lugares mais espetaculares da arquitetura espanhola contemporânea espanhola.

A praça está rodeado por um canal e que possui 4 pontes, que representam os 4 antigos reinos da Espanha.

Espalhados pela praça há várias tendas que vendem artigos típicos, músicos peruanos, carruagens para passeios, e numa dessas resolvemos olhar os preços para comprarmos algo típico. A praça tem um som constante de castanholas, da dança flamenca, e queríamos comprar uma daquelas. Eu sempre achei os sons de danças espano – latinas muito contagiantes, no entanto nunca havia experimentado “tocar” nenhum deles até este dia! Como bons brasileiros que somos, além de pechinchar no preço das castanholas pedimos uma aula a vendedora. Ela foi bué simpática. Confiram fotos e o vídeo.

CURIOSIDADE: E nesta mesma praça foi palco de um dos cenários de Star Wars – Episódio II: O Ataque dos Clones. No filme a praça representa um palácio na cidade de Theed em Naboo. As gravações terminaram no dia 12 de setembro de 2001.

Depois de muita diversão na Plaza de España, fomos em direção ao Parque de Maria Luísa. Em 1893 a princisa, de mesmo nome do parque, doou parte do terreno do Palácio San Telmo para a construção de um parque na cidade, a obra mais notável e a Plaza de España. No centro do parque o Pabellón Mudéjar abriga o Museo de Artes y Costumes Populares. E ali perto funciona o Museo Arqueológico.

No parque os passeios de carruagem continuam, e muitas pessoas a passar o dia em família, aproveitam o bom tempo para passar horas num lugar belíssimo, com jardins e paisagens maravilhosas. Foi neste parque a Lu foi escolhida por um pombo. Bom, algumas fotos vocês já viram. Que tal um vídeo agora? (tive problemas com o post e o vídeo vem depois). Vamos lá riem um pouco mais!

Depois de todos estes monumentos estávamos suuuuuuper cansados e ainda não havíamos almoçado. Durante a jornada secundária de achar um restaurante passamos por mais alguns monumentos, mas nós não estávamos bem dispostos de irmos a todos. Passamos pela Torre Del Oro e também Plaza de Toros Maestranza.

A Catedral já estava encerrada e só conseguimos ver uma pequena parte dela, por dentro. Infelizmente não conheci ela por inteiro.

Após o almoço, no Burguer King (¬¬), voltamos para a Plaza Contratación, ao lado da Catedral e descasamos por lá e mais logo nos lembramos dos nossos brinquedos novos, as castanholas. Não durou muito para bancarmos os turistas e darmos um pequeno show!

Voltamos para o albergue. Relaxar. Descansar. Conversar mais ainda e rir das histórias que se passaram naquele dia! Entretanto o dia poderia ter acabado, mas a noite estava para começar!

Todos arrumados e fomos novamente andas pelas ruelas próximas do albergue, os bares eram absurdamente pequenos e sem espaço e complemente cheios. Resolvemos ir para alguma discoteca e no albergue nos deram uma dica de uma que toca músicas dos anos 80. Perfeito, fomos para lá. E, facto, nos perdemos. Quando achamos não havia estacionamento, rodamos, rodamos, e achamos porém estava um pouco afastado, e estava a chover! WOW! Foi uma situação cômica para quem estava lá, eu ria que só. Chegamos à tal discoteca, ambiente giro e tudo mais, mas é claro, pequeno. Ok, mas e a música, boa?! Logo todos nós percebemos que se aquela música era anos 80, na Espanha as coisas foram muito diferentes, quando saímos estava a tocar Strokes. Por isso resolvemos ir para outro lugar e Tiago disse-nos que iria pegar o carro que era para nós esperarmos na porta pois ainda chovia. Como dito, o lugar era pequeno, então a entrada/saída também era, e nós 4 a espera do Tiago fechamos a entrada. Em seguida vem um segurança e fala conosco algo, o Pedro, que é nosso porta-voz espanhol logo disse “No, no. Tenemos um coche” (Não. Temos um carro.). Reparei que o segurança continuou a olhar para Pedro com uma cara de quem não se importava. Pedro pensou que o segurança estava a perguntar se precisávamos de um taxi, mas o que ele queria dizer era para nós sairmos dali pois não poderíamos bloquear a entrada, era para nós nos abrigarmos da chuva em outro lugar. Facto, que eu ri bué da cara do Pedro. Todos nós rimos. E depois disto, tudo que ele falava em espanhol nós dizíamos que ele deveria dizer que “Tenemos um coche!”. Pedro, o Mestre em Micos Lingüísticos!

A segunda parte da viagem de Sevilha estará disponível daqui há uns dias! Até já!