segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Fábula

Sempre gostei muito de mitos, lendas, contos, fábulas... parecem histórias, por muitos considerados bobos, infantil. Eu sempre interpretei essas estórias como forma de aprendizagem, e dependendo do que você está vivenciando estes tipos de mitos, fábulas, etc, mostram ter um grande valor para a vida!

A fábula é em gênero literário (aposto que muito não sabiam disso) que veio do conto popular. São narrativas alegóricas em prosa ou em verso próximas do mito e da poesia. A principal difereça entre conto e fábula é que esta transmite uma lição moral.

Esta fábula representa uma atividade que está presente na minha vida do dia-a-dia e imagino que terei para o resto de minha vida!

Que venha a fábula:

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali.

Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado. Correu ao curral da fazenda advertindo a todos:

- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!

A galinha disse:

- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda. O rato foi até o porco e lhe disse:

- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!

O porco disse:

- Desculpe-me Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.

O rato dirigiu-se então à vaca. A vaca lhe disse:

- O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo?

- Acho que não!


Então o rato voltou para seu canto, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro.

Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima.

A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pegado.

No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pegado à cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher.

O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre.

Para amenizar a sua febre, nada melhor que uma canja de galinha.

Então o fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal. Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Então para alimentá-los o fazendeiro matou o porco.

A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral.
Então o fazendeiro sacrificou a vaca, para poder alimentar todo aquele povo.

Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que: quando existir uma ratoeira todos corremos risco.

Autor desconhecido.

"O problema de um é problema de todos - Quando convivemos em equipe."