terça-feira, 9 de junho de 2009

Castelo de Versalhes - 23 de abril

Depois de fazer o city tour por Paris, no outro dia fui visitar o Castelo de Versalhes, que fica na cidade de Versalhes mesmo, porém fica na “Grande Paris”. Desta vez eu fui com o pessoal da AIESEC, mas infelizmente o povo atrasou e tal e me falaram que tínhamos só algumas poucas horas para visitar o local. É sempre assim, as pessoas que moram no lugar, diga-se de passagem que pode visitar depois com mais calma, vão e ficam só “algumas poucas horas”. O pior éramos quatro, e apenas uma destas que já tinha ido visitar o castelo. Para nós parece um absurdo, tipo, se formos a Paris temos que também conhecer o castelo, mas se você mora em Paris, ele, teoricamente, sempre estará lá então quando eu estiver tempo eu vou... eu fiquei realmente surpreso com isso... mas tem vários locais no Brasil que eu ainda não conheço e é “obrigatório” para pessoas de fora conhecer! Está bem, chega disso vamos as fotos e informações do Château de Versailles. Aproveitem!

Os primórdios do Castelo de Versalhes

A primeira menção à aldeia de Versalhes encontra-se num documento datado de 1038, a “Charte de l'abbaye Saint-Père de Chartres” (Carta de Direitos da Abadia de Saint-Père de Chartres). Entre os signatários da Carta encontra-se um Hugo de Versalhes, a partir do nome da aldeia.

Em 1575, Albert de Gondi, um Florentino, comprou o senhorio. Gondi havia chegado a França com Catarina de Medici e a sua família tornou-se influente na Assembléia dos Estados Gerais francesa. Nas primeiras décadas do século XVII, Gondi convidou Luís XIII para várias caçadas na floresta de Versalhes. Em 1624, depois desta introdução inicial à área, Luís XIII ordenou a construção de um castelo de caça. Desenhada por Philibert Le Roy, a estrutura foi construída em pedra e tijolo encarnado com um telhado de ardósia. Oito anos depois, em 1632, Luís XIII conseguiu a escritura e posse de Versalhes a partir da família Romonov, e começou a fazer ampliações ao palácio.

O sucessor de Luís XIII, Luís XIV, teve um grande interesse em Versalhes. Com início em 1669, começaram uma renovação detalhada do palácio. Era desejo de Luís XIV criar um centro para a Corte Real. Depois do Tratado de Nijmegen, em 1678, a Corte e o governo da França começaram a mudar-se para Versalhes. A Corte estabeleceu-se oficialmente no palácio no dia 6 de Maio de 1682.

Bem, como eu tive pouco tempo no castelo, eu fui apenas ao Palácio e Jardim. Estes tipos de passeios sempre vamos com a máquina fotográfica nas mãos. Mas são muitas belezas e encantamento, muitas vezes prefiro ver pelos olhos do que pelo ecrã da máquina. Eu andava devagar, enquanto o pessoal que estava comigo sempre olhava para trás a minha procura. Já tinha pouco tempo e ainda o pessoal queria correr... enfim! Ah, uma grande dica, quem tiver carteira de estudante internacional leve, junto com um documento de identidade, no caso o passaporte ou identidade temporária européia, pois assim entra de graça.

No Palácio, andamos de quartos em quartos, e o curioso é que todos eles têm cores diferentes um do outro, cortinas, pinturas e papel de parede, bem diferente. Quando vi o quarto do rei e da rainha, são em lados opostos, o que mais me chamou a atenção foram as camas. Elas são muito estranhas e altas, e me pareceram desconfortáveis, porém elegantes.

Ao fundo pinturas de Maria Antonieta e Luiz XVI

Cama, no Quarto do Rei

Cama, no Quarto da Rainha

Galerie des Glacês

O castelo passou por várias construções ao longo dos séculos, a construção da Galerie des Glaces — a Galeria dos Espelhos — começou em 1678, foi obra central da terceira campanha de construção de Luís XIV. Para executar esta galeria, tal como o salon de la guerre e o salon de la paix, a qual ligava o grand appartement du roi com o grand appartement de la reine, o arquiteto Jules Hardouin-Mansart suprimiu três salas de cada apartamento tal como o terraço que separava os dois apartamentos. A principal característica da sala são os dezessete espelhos em arco que refletem as dezessete janelas igualmente arcadas que dão vista para os jardins. Cada arco contém vinte e um espelhos com um total de 357 espelhos no conjunto da decoração da galerie des glaces.

No século XVII, os espelhos eram um dos mais dispendiosos elementos que se podia possuir e na época, a República de Veneza controlava o monopólio e a manufatura dos espelhos.

As dimensões da galerie des glaces’ são 73,0 m. de comprimento por 10,5 m. de largura por 12,3 m. de altura. Esta galeria é rodeada pelo salon de la guerre (a Norte) e pelo salon de la paix (a Sul). A construção da galeria e dos seus dois salões continuou até 1684, época em que foi intensamente usado para as funções da Corte e do Estado. A decoração do teto é dedicada às vitórias militares de Luís XIV. O presente esquema decorativo representa o último de três apresentados a este monarca. O plano decorativo original mostrava as façanhas de Apolo — o qual era consistente com o imaginário associado ao Rei-Sol, Luís XIV.

Capela

Como ponto fulcral da quarta campanha de construção de Luís XIV, a capela final do Palácio de Versalhes é uma obra-prima. Com inicio em 1689, a construção foi suspensa devido à Guerra da Liga de Augsburg; Jules Hardouin-Mansart retomou a construção em 1699, continuando a trabalhar no projeto até à sua morte em 1708, após o que este foi continuado e concluído pelo seu cunhado, Robert de Cotte.

Dedicada a São Luís, a capela foi consagrada em 1710. O modelo palatino da capela é tradicional; de qualquer forma, a colunata Coríntia do nível da tribuna é de um estilo clássico que antecipa o Neoclassicismo do final do século XVIII.

Jardins do Castelo

Os campos de Versalhes contêm um dos maiores jardins formais alguma vez criados, com extensos parterres, fontes e canais, desenhados por André Le Nôtre. Le Nôtre modificou os jardins originais, ampliando-os e dando-lhes um sentido de abertura e escala. Os jardins estão centrados na fachada Sul do palácio, o qual está colocado num terraço para dar uma grande vista dos jardins. Ao fundo das escadas está localizada a Fonte de Letona. Esta fonte consta uma história tomada do poema de Ovídio,Metamorfoses e servia (ainda serve) como uma alegoria às Fronda.

Curiosidade: Providenciar água suficiente para abastecer as fontes de Versalhes foi um problema desde o início da construção. A água necessária para alimentar as fontes do palácio era providenciada pela, atualmente localizada em Bougival. Esta máquina era induzida pela corrente do Sena, a qual movia catorze vastas pás giratórias, sendo um milagre da moderna Engenharia hidráulica, talvez a maior máquina integrada do século XVII. A máquina bombeava água para os reservatórios de Louveciennes (onde a Madame du Barry tinha um pavilhão na década de 1760, o Château de Louveciennes). A água fluía, então, ou para abastecer a cascata do Château de Marly ou, passando através de uma elaborada rede subterrânea de reservatórios e aquedutos, em direção às fontes de Versalhes. Apenas uma podia ser operada com caudal suficiente de cada vez, invariavelmente o local onde o rei estava.

Para mais histórias e informações visite o site oficial: www.chateauversailles.fr

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Paris, França - 22 de abril

Pois é, depois de tanto tempo venho relembrar de Paris. Foi uma ótima viagem. Fui muito bem recebido pelo pessoal da AIESEC Sud Paris. Revi minha amiga Audrey, que visitou a AIESEC Vitória em 2008. Conheci mais a universidade onde a AIESEC está hospedada e conheci a tão famosa Paris. Tudo de bom, vejam!

Agora é a vez d’eu conhecer um pouquinho mais outro país. Destino França, mais específico, Paris. Estou alojado na cidade de Évry (onde também fica a AIESEC Sud Paris – obrigado pelo host pessoal), fica na “grande” Paris, preciso pegar o metrô para ir à capital.

Na expectativa de conhecer vários cartões postais do mundo queria que chegasse logo a hora de sair da estação e começar a andar pela cidade... Saio do metrô, ando, subo as escadas em direção à rua e quando olho a minha volta Paris e na minha frente a Catedral de Notre-Dame.

Logo vou ao encontro do início do Free Tour, http://www.newparistours.com, com um pouco de receio pela má experiência em Munique, mas otimista por ter uma melhor imagem agora. E já adianto, foi muito bom o tour em Paris, melhores explicações, pausas, fotos e tudo mais! Ponto de encontro foi na fonte da Place Saint-Michel, na Latin Quarter.

O city tour é a pé, ou seja, sempre esteja usando um tênis confortável e água na bolsa, dependendo da época uma blusa de frio é bem vinda! Ah, e sempre protetor no rosto, sempre volto mais corado depois destes passeios pela cidade. =D

Mais sobre a cidade: Paris é a capital e a maior cidade da França, bem como a capital da região administrativa de Île-de-France, na bacia parisiense. A cidade é atravessada pelo rio Sena. É a segunda maior metrópole da Europa (só menos populosa que Moscou), e é a maior cidade francófona do mundo. A sua área metropolitana tem cerca de 12 milhões de habitantes.

A cidade é conhecida mundialmente como Cidade Luz, devido a ser uma das primeiras cidades a possuir uma iluminação urbana, sendo uma das principais cidades turísticas do mundo. A cidade encanta pela beleza de sua arquitetura, suas perspectivas urbanas e suas avenidas, bem como por seus vários museus. As margens do rio Sena, em Paris, foram inscritas, em 1991, na lista do Patrimônio Mundial da UNESCO.

Origem do nome: Paris tirou seu nome do povo gaulês, os Parisii. A palavra Paris sofreu transformações através dos tempos do latin Civitas Parisiorum (ou a Cité des Parisii), designação que tinha Lutécia.

A origem do nome Parisii não é conhecida com certeza. Pode ser derivada da palavra gauluesa kwar (pedreira), pela referência às numerosas pedreiras existentes na região parisiense.


PS: está ponte, que fica ao pé do Museu do Louvre, foi cena do filme "Sex and the City", foi onde Mr. Big declara seu amor por Carrie! ;)

Museu do Louvre: É onde se encontra enormes coleções de artefatos do Egito antigo, da civilização greco-romana, artes decorativas e aplicadas, e numerosas obras-primas dos grandes artistas da Europa como Ticiano,Rembrandt, Michelangelo, Goya e Rubens, numa das maiores mostras do mundo da arte e cultura humanas.

O Louvre é gerido pelo estado francês através da Réunion des Musées Nationaux. Foi o museu mais visitado do mundo em 2007, com 8,3 milhões de visitantes.

PS: No city tour, depois de passarmos pelo Museu do Louvre, vamos em direção a um ponto onde conseguimos ver a Torre Eiffel e também o Arco do Triunfo. Para isto vamos até uma praça, onde há fontes que foram filmadas uma das últimas cenas do filme "O Diabo Veste Prada", onde Annie arremessa o celular numa fonte, as fotos a seguir são desta fonte. =D A guia, teve um comentário adicional ótimo: "Gente, não precisa procurar pelo celuluar pois não há nenhum". Pois sempre tem alguém que pergunta.

Catedral de Notre-Dame: é uma das mais antigas catedrais francesas em estilo gótico. Iniciada sua construção no ano de 1163, é dedicada a Maria, Mãe de Jesus Cristo (daí o nome Notre-Dame – Nossa Senhora), situa-se na Praça Parvis, na pequena ilha Île de la Cité em Paris, França, rodeada pelas águas do Rio Sena.

A arquitetura gótica é um instrumento poderoso no seio de uma sociedade que vê, no início do século XI, a vida urbana transformar-se a um ritmo acelerado. Resultado disto é uma substituição também das necessidades de construção religiosa fora das cidades, nas comunidades monásticas rurais, pelo novo símbolo da prosperidade citadina, a catedral gótica. E como reposta à procura de uma nova dignidade crescente no seio de França, surge a Catedral de Notre-Dame de Paris.

Foi em Notre-Dame que se realizou, em 1804, a coroação em 2 de Dezembro de Napoleão Bonaparte a imperador de França e sua mulher Josefina de Beauharnais a imperatriz, na presença do Papa Pio VII; também em 1909 a Beatificação de Joana d'Arc.

Torre Eiffel: Inaugurada em 31 de Março de 1889, a torre foi construída para honrar o centenário da Revolução Francesa. Era para ser uma estrutura temporária, mas foi se tomou a decisão de não desmontá-la. O Governo da França planejou uma Exposição mundial e anunciou uma competição de design arquitetônico para um monumento que seria construído no Champ-de Mars, no centro de Paris. Mais de cem designs foram submetidos ao concurso. O comitê do Centenário escolheu o projeto do engenheiro Gustave Eiffel(1832-1923), de quem herdaria o nome, da torre com uma estrutura metálica que se tornaria, então, a estrutura mais alta do mundo construída pelo homem. Com seus 317 metros de altura, possuía 7300 toneladas quando foi construída, sendo que atualmente deva passar das 10000, já que são abrigados restaurantes, museus, lojas, entre muitas outras estruturas que não possuía na época de sua construção. Eiffel, um notável construtor de pontes, era mestre nas construções metálicas e havia desenhado a armação da Estátua da Liberdade, erguida pouco antes no porto de Nova Iorque. Quando o contrato de vinte anos do terreno da Exposição mundial (de 1889) expirou, em 1909, a Torre Eiffel quase que foi demolida, mas o seu valor como uma antena de transmissão de rádio a salvou. Os últimos vinte metros desta magnífica torre correspondem a antena de rádio que foi adicionada posteriormente.

A torre é visitada anualmente por 6,9 milhões de pessoas.

No telefone com meu irmão Yago!

Com Audrey, quem visitou a AIESEC Vitória em 2008.
Para ler a entrevista que fiz com ela, clique aqui.

Chloe, quem visitará a AIESEC Vitória em 2009!

O que causa a turbulência em aviões?

Voltei! Enquanto estive na Europa, andei muito de avião, porém em nenhum deles teve turbulência, uma amiga minha não teve tanta sorte e sua ida a Portugal, segundo ela, foi um caos. Mas o que causa a turbulência? Achei está notícia, provavelmente por causa da queda do avião da Air Frace. Por curiosidade para quem quiser saber mais leiam!

Turbulência é o nome dado à movimentação do ar em grandes altitudes e que faz com que o avião balance. Basicamente, a turbulência acontece quando existe uma mudança brusca na temperatura, na velocidade ou na pressão do ar. Mudanças na pressão acontecem o tempo todo, mas quando são previsíveis, o piloto pode fazer ajustes na aeronave para se adaptar a elas – como mudar a potência das turbinas ou a posição dos flaps. Quando a mudança é de uma hora para outra ou quando acontecem muitas variações seguidas, não há como adaptar a aeronave e a pressão faz com que ela balance. Para entender porque isso acontece, é preciso levar em consideração que o avião se mantém no ar graças à força de sustentação, criada pela passagem de ar pelas asas do avião. Quando acontece uma mudança na velocidade do ar, a sustentação também varia, fazendo com que o avião fique instável.

A causa mais comum de uma turbulência são as nuvens de chuva. "Dentro dessas nuvens há grande variação de pressão. O ar está virando em redemoinhos e variando sua velocidade em todos os sentidos, o que causa uma grande turbulência", explica Fernando Catalano, professor do curso de Engenharia Aeronáutica da Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos. Mas também podem acontecer turbulências em áreas de céu limpo, quando acontecem as chamadas tesouras de vento. "Nesse caso, pode ter massas de ar que sobem por conta de mudanças de temperatura ou pressão. Essas massas podem atingir o avião, mudando sua sustentação", diz Fernando Catalano. A passagem de aviões grandes também causa uma mudança na velocidade dos ventos, criando a chamada esteira de turbulência, que afeta aviões que passem pela mesma região logo na sequência. Isso normalmente acontece na hora dos pousos e decolagens e, por isso, o controle de voo precisa ficar atento para evitar acidentes.

Em geral, as turbulências são previstas pelos radares, que conseguem detectar mudanças na densidade do ar. Assim, o piloto sabe a intensidade da turbulência que terá de enfrentar e decide se tenta escapar dela ou se segue em frente. "Normalmente, o que o piloto faz em uma zona de turbulência é desengatar o piloto automático e diminuir a velocidade, já que a turbulência é pior quanto maior a velocidade da aeronave", diz Fernando Catalano. Atualmente, o aquecimento global está modificando também a temperatura na atmosfera e, consequentemente, criando mais áreas de turbulência. Mas o engenheiro aeronáutico afirma que não há motivo para se preocupar. "Uma turbulência pode derrubar uma aeronave, mas para isso tem que ser muito forte. Os aviões são dimensionados para resistir a mais intempéries do que estatisticamente acontecem. A única regra a seguir é não enfrentar a natureza. Ou seja, nunca entrar em uma zona proibitiva, em que já se sabe que haverá mais turbulência do que o avião aguenta", afirma Fernando Catalano.

Nova Escola

After the break...

Olá pessoal, como estão todos?

Bem, eu me dei férias não anunciadas aqui no blog... para quem sempre acompanha, desculpe o desaparecimento. Mas agora as "férias não anunciadas" acabaram.

Ao longo da semana irei postar minhas últimas viagens do meu intercâmbio, meus novos últimos dias em Portugal e o regresso ao Brasil. Mais notícias sobre turismo, histórias, que agora são engraçadas depois de acontecidas pois na hora é um desespero só...

Já estamos no mês de junho... então agora vamos voltar um pouco os meses e ver o que se passou....

After the break, let's go back....