domingo, 7 de dezembro de 2008

É, as vezes fica cada vez mais difícil atualizar meu blog. Porém, como já estou a me acostumar com a minha nova rotina, criarei horários para escrever aqui.

Então, nos dias 21 a 23 de novembro eu visitei Lisboa! Contarei desde a minha saída de Albufeira... sente-se, bem confortável, pois lá vem histórias!

Dia 21 de novembro, às 7h30m

Eu e o Tiago Cabral, vamos para a Estação de Autocarros, o horário de saída é às 8 horas. Faltando cinco minutos para as oito, e nada do autocarro.

8 horas e nada. Comento com Tiago: Esta aí uma coisa que nós brasileiros tivemos de onde herdar! =D

8h15 e na mesma. Comento com Tiago: Está aí uma coisa que alguns brasileiros imitam bem! =D

8h25 o autocarro chega! E na entrada começa a se formar uma espécie de fila. Eu e Tiago vamos para o final. Para a minha surpresa, realmente eu fiquei bastante, as pessoas começaram a se aglomerar em volta da fila para entrar na frente das pessoas que estavam na fila, o motorista nada falou. Comento com Tiago: Sim, nós realmente fomos bem ensinados. Eu achava que algumas coisas que em várias partes do mundo fala-se que é coisa de brasileiro, mas agora eu sei de onde veio! Tiraram-nos a nossa riqueza e deixaram uns costumes um tanto quanto estranhos. Para não dizer outra coisa! (Não estou a falar mal da cultura daqui, isso se chama choque cultural, é tudo aprendizado!)

8h30 o autocarro sai da estação. Logo eu adormeço pois como é uma viagem de umas 3 horas. Já naquele estado de estar domindo-mas-sabendo-tudo-que-acontece eu levo um grande susto! Um homem solta um arroto dentro do autocarro, ele estava duas poltronas atrás da minha. É claro que eu olhei pra trás com uma cara bem simpática, e ele a agir como se fosse a cena mais comum: arrotar no autocarro! Roncar é um fato inconsciente, tolerável, mas arrotar... Sim, eu sinto vergonha alheia! =O

Sobre as estradas, estão em ótimo estado, são bem sinalizadas, sem buracos. Como Portugal está a crescer bastante em relação ao turismo, nos últimos anos o que se mais fez foi duplicar e aumentar a malha viária. O asfalto é novo e é bué tranqüilo fazer uma viagem pelas estradas! Quem vier me visitar saiba deste detalhe!

Chegamos a Lisboa por volta das 11h30m e fomos direto para a Estação de Metro (aqui se lê métro, mesma forma como falamos a medida no Brasil), compramos o bilhete diário, que serve tanto para metro quando autocarro, isso é maravilhoso!


Logo eu pego o mapa, pois sim, é a minha primeira visita a Lisboa então eu tinha que ser turista, já havia lido sobre os principais pontos turísticos então fui lá conferir. Já no mapa nota-se uma diversidade de coisas: florestas, o Rio Tejo, jardins, praças, cais, docas, monumentos de milênios atrás. Com pouco tempo na cidade é visível o contraste dos bairros onde se passa, eles foram recuperados e agora tem aquele arrojo moderno, lá sim me senti na Europa. As ruas pequeninas, porta perto de portas... é tudo bué bonito. Muito se deve aos árabes pela arquitetura. Em Lisboa é tudo perto, porém íngreme, tenha sempre consigo uma garrafa de água.

Ainda a andar por Lisboa, estava encantado com a sua beleza. A diversidade cultural é muito grande, me senti bem-vindo e conquistado muito fácil pela cidade. Há muitos bares, cafés, lojas, e como já era de se esperar as pessoas fumam e bebem muito café. Almocei para agüentar o dia de andarilho que vinha pela frente.

O bairro que mais aproveitem foi a Baixa, Chiado e Alfama. Na Baixa as coisas são bué luxuosas e há a Praça de Luis de Camões, onde também está localizado o Consulado Geral do Brasil em Lisboa. De lá fomos para a Praça do Comércio, conhecida também como o Terreiro do Paço, projetada pelo Marquês de Pombal. É um local bué bonito e tem-se que olhar para todas as direções, pois sempre tem um detalhe para se descobrir!


Em seguida fui a Praça do Município, onde há o monumento de Dom João II e pude comprovar o que já tinha visto, em Lisboa há muuuuuitas pombas, vêem por si próprios! =D


É típico em Portugal as castanhas assadas no fogareiro, quentes e saborosas, vendidas ao virar as esquinas, eu provei no meu primeiro dia que estive em Portugal e realmente é bué bom!



A caminho do Castelo de São Jorge, onde se sobe, sobe, sobe, mas é onde se tem uma das melhores vista da cidade, se não for a melhor. Vê-se um mar de telhados vermelhos, praças e Rio Tejo. O castelo foi erguido no topo de uma colina por volta de 1147, após reconquistar Lisboa dos mouros, pelo rei Afonso Henriques. As fotos já falam por si.


Para terminar o dia fui ao bairro Rossio, onde há a Praça Dom Pedro IV, com o monumento do mesmo. Este é o corresponde ao nosso Dom Pedro I.

Fui para o ponto de encontro que foi marcado com o pessoal da AIESEC, já que eu iria para o NRW – National Reception Weekend.

Dia 22 de novembro

Depois de uma festa onde conheci pessoas de vários países e mais um monte de portugueses, a motivação estava em alta. Estas são umas das melhores situações que a AIESEC proporciona: fazer amizades com pessoas que nunca imaginaria e comprovar que todos somos iguais, independente de nacionalidade. Sempre podemos aprender com o próximo e temos sempre o que oferecer a alguém também! Quem puder faça intercâmbio, pode ser clichê, mas, é uma experiência única de desenvolvimento

À tarde fomos ao bairro Belém, onde há o tão famoso pastel de Belém. Porém não é só isso que há lá, outros monumentos que valem muito a pena conhecer também.
Torre de Belém, museu da Marinha, Planetário Gulbenkian, Mosteiro dos Jerónimos, monumento Padrão dos Descobrimentos.


Dia 23 de novembro

Muito mais papo com AIESECers e volta pra casa!

Lisboa foi sim uma cidade que me encantou nos primeiros minutos, belíssima, fácil de conhecer e tem garantida a minha volta lá por várias vezes!

Nenhum comentário: